Segunda - Jo 1.9-12 –L.B.A–Jesus Cristo é a luz de todos os que creem.

Este comentário foi extraído do livro, comentário do novo testamento aplicação pessoal. “Pode ser adquirido no site da CPAD”.


1.9  Aqui  a palavra todos  poderia,  de forma abrangente,  incluir  tanto  os  judeus   como os gentios, ou poderia se referir a todos os indivíduos. Todas as pessoas recebem vida de Deus, portanto elas têm alguma luz. A criação revela o poder e  a divindade  de  Deus  (1.3; At  14.17;  Rm  1.19,20;  2.14-16),  e  a nossa consciência também testifica sobre a sua existência. A descrição do autor do Evangelho captura a transição entre  o  ministério de João Batista como precursor  e  o  ministério de Jesus, como a verdadeira luz.
Jesus, ao contrário de quaisquer outras “luminárias” representa a verdadeira e  exclusiva  revelação de Deus ao homem. Por causa disso, podemos crer e confiar nele.


1.10 João menciona uma das maiores tragédias: o mundo, isto  é  a  humanidade, não   conheceu   o   seu   próprio  Criador. As pessoas estavam cegas e não podiam ver a sua luz. Embora Cristo tenha criado o mundo, as pessoas que Ele criou não o reconheceram. A Ele foi negado o reconhecimento geral que merecia receber por ser o Criador.

1.11 Em grego, essa expressão quer dizer, “Veio para o que era seu”, isto é,  Ele  veio para aquilo que lhe pertencia. Essa expressão também  pode  ser  usada  para descrever   a ar.  Essa frase  dá ênfase  à rejeição de Cristo. Jesus não era bem-vindo no mundo, nem mesmo na sua casa. A expressão “veio para o que era seu” se refere a Israel, a nação escolhida por  Deus,  que  era particularmente a nação de Cristo.
Ele não foi recebido por aqueles que deveriam ser os mais  ansiosos para recebê-lo. Como nação eles rejeitaram o seu Messias. Essa rejeição foi  mais  detalhada ao  final  do  ministério  de  Jesus (12.37-41).
Isaías havia predito essa descrença (Is 53.1-3). Apesar da rejeição descrita aqui, João evita pronunciar uma sentença sobre o mundo e dirige  nossa  atenção  àqueles   que  realmente recebem a Cristo com sincera fé.

1.12-13- Embora a rejeição a Cristo parecesse universal, na verdade muitos indivíduos responderam pessoalmente, crendo nele e aceitando-o como o  Filho de Deus,  o Salvador.
A eles, Ele deu o poder de serem feitos filhos de Deus. No grego, a palavra aqui traduzida como poder,   significa   “autoridade   ou  permissão”.
Nesse contexto, ela fala da concessão divina do direito ou privilégio de um novo nascimento.
Ninguém pode conseguir isso através do seu próprio poder, mérito ou capacidade. Somente Deus   pode   concedê-la.    Ninguém   pertence à família de Deus por ser judeu através do nascimento físico (ou mesmo por ter nascido numa família cristã). O novo nascimento não pode ser alcançado através de um ato de paixão humana, e de forma alguma tem a ver com qualquer  vontade  humana.  Ele  é uma dádiva de Deus.
Muitos creram superficialmente em Deus quando viram os seus milagres, mas  não creram em Jesus como o Filho de Deus. Eles “creram” nele enquanto Ele correspondia às suas expectativas do que o Messias deveria ser, mas o abandonaram quando Ele desafiou as suas noções preconcebidas. Devemos crer em Jesus como Ele é, e não limitá-lo conforme nossas ideias e falsos juízos. Devemos considerar Jesus  exatamente como  a Bíblia o apresenta.

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