QUINTA – LBJ- DESPEDINDO A MULTIDÃO PARA ESTAR A SÓS COM O PAI.

Mt 14.23. E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só.

Extraído do livro comentário bíblico pentecostal.



Porque jesus despede os discípulos e as multidões? De acordo com Mateus, Ele quer orar sozinho (Mt 14.23). João se refere ao frenesi messiânico que engolfou as testemunhas da alimentação milagrosa, o que resultou no desejo de fazerem Jesus rei à força (Jo 6.15). Afim de evitar o ato prematuro e precipitado das multidões, e possivelmente até dos discípulos, Ele os despacha e se isola nas montanhas.
Os discípulos acham-se numa violenta tempestade na quarta vigília da noite (de três às seis da manhã). Quando vêem Jesus andando sobre as águas, eles o tomam por um fantasma e ficam terrificados. Jesus os assegura com o enfático “Sou Eu” (ego eimi). Os leitores cristãos de Mateus podem ter entendido que esta declaração “Sou Eu” é idêntica à auto identificação de Deus (veja Êx 3-14; Is 43.10; 51.12). Os escritores dos Evangelhos usam repetidamente a expressão (ego eimi) para se referir a Jesus nos contextos de revelação e atestação divina (e.g., Mc 14.62; Lc 24.39; Jo 8.58; 18.5,6). Depois da ressurreição e ascensão, os cristãos viram que as declarações e ações de Jesus tinham um significado maior quando vistos no “grande quadro” (cf. Jo 2.22).

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