Jeremias

Jeremias ministrou nas quatro décadas" turbulentas que precederam a queda de Jerusalém, ocorrida em 15—16 de março de 597 a.C. Essas décadas foram marcadas pelo súbito colapso da Assíria, e uma subsequente luta de forças entre o emergente império babilônio e um Egito ressurgente. Presa no meio, a minúscula Judá vacilava, alternadamente se rebelando e se submetendo a um, e depois ao outro, dos grandes poderes. Próximo ao início do ministério de Jeremias, Josias instituiu algumas reformas religiosas. Apesar das reformas, Jeremias advertiu a nação de que em breve sofreriam invasão e exílio. Corajosamente, Jeremias confrontou Josias com os pecados que exigiam juízo divino. Mas uma Judá endurecida recusou-se a ouvir os avisos do profeta. O próprio Jeremias sofreu perseguição e foi rejeitado por seus compatriotas. Mas ele viveu para ver cumpridas as suas predições de desastre, e os que o atormentaram serem silenciados.
Apesar de seu ministério de condenação, Jeremias também transmitiu uma mensagem de esperança. Judá iria cair. Mas Deus faria um novo concerto com o seu povo infiel. Em um dia futuro, ainda que distante, os pecados de Judá seriam perdoados, e o seu povo teria um novo coração. A vigorosa apresentação que Jeremias faz da promessa do novo concerto de Deus torna este livro resplandecente de esperança, apesar de seu repetido tema de julgamento.


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