II - Uma Apresentação Inesquecível (Jo 1.37-39)



1. Os discípulos que procuram. “E os dois discípulos ouviram-no dizer isto, e seguiram a Jesus.” A congregação de João começou a deixá-lo; ele, no entanto, não sentiu ciúmes porque, afinal, foi justamente esta obra de apontar às pessoas o Messias que viera fazer: “E necessário que ele cresça e que eu diminua” (cf. Jo 3.25-30). O fiel obreiro cristão conduz as pessoas a Cristo, e não a si mesmo.
2. A pergunta perscrutadora. “E Jesus, voltando-se c vendo que eles o seguiam, disse-lhes: Que buscais?” O Senhor não deixa que ninguém o siga cm vão; mostrará o seu rosto àqueles que o seguem em sinceridade. Note que as palavras "que buscais?” são um gracioso convite aos que o procuram, para que abram o seu coração a Ele. Ele a todos pergunta: "Que buscais?” Estão procurando verdade. poder, perdão, amor, paz, vitória, esperança, forças? Ele pode nos oferecer tudo quanto buscamos e de que necessitamos. Além disso, a pergunta é um desafio, no sentido de ver se estamos procurando as coisas certas, porque ele procura discípulos sinceros e que entendam o que estão fazendo.
d. A pergunta tímida. "E eles disseram-lhe: Rabi (que, traduzido quer dizer. Mestre), onde moras?” Apesar de se sentirem um pouco acanhados na sua presença, os jovens ficaram tão impressionados cm seu primeiro contato com Jesus que desejavam saber mais acerca dele; queriam saber o seu endereço, visando a uma visita mais prolongada. Lição: não devemos nos limitar a uma olhada passageira em Cristo; devemos saber onde Ele habita, para que nos receba como hóspedes.
4. O convite gracioso. "E ele lhes disse: Vinde, e vede.” Este convite é a melhor resposta aos que duvidam e aos interessados é o apelo à experiência. Podemos dar às pessoas uma excelente receita culinária, c fazer grande esforço de descrever quão delicioso é certo prato, mas nada se compara com levar o próprio ouvinte a experimentar a comida por si mesmo. “Provai, c vede que o Senhor é bom” (SI 34.8)