Um
dos problemas quanto a intelectualidade da liderança das igrejas evangélica são
os homens de frente viverem uma preguiça mental não dada aos estudos sérios e
sistemáticos da Bíblia e dos grandes temas culturais do século XXI. O pastor de
uma igreja local não precisa ser um psicólogo ou um psiquiatra para auxiliar um
crente depressivo na igreja. Mas ele precisa saber de informações precisas para
discernir, por exemplo, uma possessão ou opressão demoníaca da depressão. Em
seguida, indicar o crente para um tratamento psicológico com um profissional da
área de saúde. Estas são as demandas atuais de qualquer trabalho pastoral. Mas
para isso é preciso ler, se informar e conhecer o assunto.
Sabe-se
que a maioria das pessoas que exerce voluntariamente o magistério cristão, ou a
direção de congregações ou a liderança de departamentos, faz um enorme esforço
para prestar esses serviços à igreja local. Antes, tais pessoas precisam
trabalhar para sobreviver. Às vezes, a urgência do trabalho leva esses irmãos a
assumir responsabilidades na igreja local sem o devido preparo. Mas hoje a
distância já não é tanto um problema para nos atualizarmos. Podemos procurar
pessoas que saibam mais do que nós. Temos os livros, a internet e tantas outras
formas de nos reciclarmos, além, é claro, das instituições formais de ensino,
tanto secular quanto religiosa.
Caro
professor, aproveite a aula desta semana para trabalhar esses princípios na
vida dos seus alunos. É possível que o seu aluno de hoje, seja o pastor de
amanhã; que o seu aluno de hoje, seja o pregador de amanhã; que a sua aluna de
hoje, seja a missionária de amanhã; que a sua aluna de hoje, seja a líder de
amanhã. É urgente formarmos um ambiente de interesse pelo enriquecimento
intelectual a fim de que a nossa igreja, a comunidade pela qual servimos a Deus
e as pessoas, seja edificada e cresça mais e mais na graça e no conhecimento do
Senhor Jesus.
Portanto,
tanto os candidatos a pastor quanto ao diaconato precisam fazer esse
compromisso: se preparar mais, tanto intelectual quanto espiritualmente. Nisto,
o apóstolo Paulo, autor das cartas pastorais, é o nosso grande exemplo. O
apóstolo dos gentios, como poucos, soube coadunar espiritualidade e
conhecimento; piedade e intelectualidade; poder de Deus e explicação coerente
da fé.
Nenhum comentário:
Postar um comentário