Absalão, meu filho, meu filho!

Absalão se tornou inimigo do próprio pai. Durante anos, agiu como um filho rebelde, desrespeitando o pai, o rei de Israel e, pior ainda, desrespeitando o próprio Senhor. Seu egoísmo e sua rebeldia chegaram ao ponto de forçar uma guerra civil que custou a vida de 20.000 homens. Nesta guerra, as forças do rei mataram Absalão. 
Quando Davi recebeu a notícia da morte de Absalão, ele não se gloriou na vitória sobre um inimigo. Ele lamentou a morte de um filho. “Então, o rei, profundamente comovido, subiu à sala que estava por cima da porta e chorou; e, andando, dizia: Meu filho Absalão, meu filho, meu filho Absalão! Quem me dera que eu morrera por ti, Absalão, meu filho, meu filho!” (2 Samuel 18:33). 


Fonte-- estudosdabiblia.net

O SIGNIFICADO DE MESSIAS

    O título MESSIAS vem do hebraico, mashiach, e significa “o ungido”. Christos, ou Cristo, refere-se a um indivíduo que é separado para servir a Deus. Esta pessoa seria ungida com óleo – uma prática comum de derramar o óleo sobre a cabeça de uma pessoa. Os sacerdotes eram regularmente ungidos com óleo como um símbolo de servir no altar de Deus (Levítico 4:3). Samuel ungiu Saul e Davi para determina-los como reis. Todos os reis hebreus eram ungidos antes de assumirem suas posições da liderança real. Os reis eram considerados líderes especiais do Senhor (1 Samuel 12:14; 2 Samuel 19:21).

     Estas cerimônias introduziram a idéia do Messias - uma pessoa especial separada para o serviço de Deus. Diversas profecias descreveram também um Messias específico, o que ajudou a alimentar as expectativas das pessoas sobre o último Ungido. Uma declaração ainda encontrada em muitos livros de oração judaica é a seguinte: “Eu acredito com um coração sincero que o Messias virá, e apesar da sua vinda tardar, eu ainda esperarei pacientemente por sua rápida aparição”. Apesar de acreditarmos que o Messias já veio a Terra na pessoa de Jesus Cristo, nós devíamos também esperar ansiosamente pela sua segunda aparição. Nós também devíamos ser pacientes e ansiosos pela Sua chegada, desta vez, como o Rei dos reis.

Pastores e Diáconos








Um dos problemas quanto a intelectualidade da liderança das igrejas evangélica são os homens de frente viverem uma preguiça mental não dada aos estudos sérios e sistemáticos da Bíblia e dos grandes temas culturais do século XXI. O pastor de uma igreja local não precisa ser um psicólogo ou um psiquiatra para auxiliar um crente depressivo na igreja. Mas ele precisa saber de informações precisas para discernir, por exemplo, uma possessão ou opressão demoníaca da depressão. Em seguida, indicar o crente para um tratamento psicológico com um profissional da área de saúde. Estas são as demandas atuais de qualquer trabalho pastoral. Mas para isso é preciso ler, se informar e conhecer o assunto.
Sabe-se que a maioria das pessoas que exerce voluntariamente o magistério cristão, ou a direção de congregações ou a liderança de departamentos, faz um enorme esforço para prestar esses serviços à igreja local. Antes, tais pessoas precisam trabalhar para sobreviver. Às vezes, a urgência do trabalho leva esses irmãos a assumir responsabilidades na igreja local sem o devido preparo. Mas hoje a distância já não é tanto um problema para nos atualizarmos. Podemos procurar pessoas que saibam mais do que nós. Temos os livros, a internet e tantas outras formas de nos reciclarmos, além, é claro, das instituições formais de ensino, tanto secular quanto religiosa.
Caro professor, aproveite a aula desta semana para trabalhar esses princípios na vida dos seus alunos. É possível que o seu aluno de hoje, seja o pastor de amanhã; que o seu aluno de hoje, seja o pregador de amanhã; que a sua aluna de hoje, seja a missionária de amanhã; que a sua aluna de hoje, seja a líder de amanhã. É urgente formarmos um ambiente de interesse pelo enriquecimento intelectual a fim de que a nossa igreja, a comunidade pela qual servimos a Deus e as pessoas, seja edificada e cresça mais e mais na graça e no conhecimento do Senhor Jesus.

Portanto, tanto os candidatos a pastor quanto ao diaconato precisam fazer esse compromisso: se preparar mais, tanto intelectual quanto espiritualmente. Nisto, o apóstolo Paulo, autor das cartas pastorais, é o nosso grande exemplo. O apóstolo dos gentios, como poucos, soube coadunar espiritualidade e conhecimento; piedade e intelectualidade; poder de Deus e explicação coerente da fé.

Oração e recomendação as mulheres cristãs










“Numa palavra, a oração é a suprema proteção contra o ceticismo que insinua ser o objeto da fé mera ilusão ou uma projeção de nossos anseios na tela do infinito. ” É possível verificar elementos que marcaram a vivência e a intimidade da Igreja ao longo da sua história: o desenvolvimento da prática de oração.
A ocasião da primeira reunião de oração dos discípulos, após a ascensão de Jesus, denota a motivação clara (e oriunda diretamente de Jesus, o cabeça da Igreja) da igreja de Jerusalém em viver a disciplina da oração. Sobre o tema, o pastor Claudionor de Andrade analisou a prática da oração dos primórdios da Igreja até a modernidade: “a oração jamais se ausentou da Igreja; sem aquela inexistiria esta. Se Jesus foi um exemplo de oração, por que, diferentemente, agiriam seus discípulos e apóstolos? Veja, por exemplo, Paulo. Seja nos Atos dos Apóstolos, seja em suas epístolas, deparamo-nos com o doutor dos gentios endereçando a Deus as mais ferventes orações. Depois da era apostólica, os pais da igreja, além de suas lides teológicas, consagravam-se à oração. Ignácio, Tertuliano, Ambrósio e Agostinho.
O bispo de Hipona escreveu acerca de seu ministério de oração e intercessão: ‘Eis que dizeis: ‘Venha a nós o vosso reino. E Deus grita: Já vou’ Não tendes medo? ‘E os reformadores? Martinho Lutero foi um grande paradigma na intercessão em favor da Igreja de Cristo naqueles períodos da Reforma Protestante. Mais tarde chegaram os avivalistas. John Wesley levantava-se de madrugada para falar com o Pai celeste. E o irmão Finney? Era um gigante na oração. Com o Movimento Pentecostal a Igreja de Cristo desfez-se em orações e súplicas por aqueles que, sem ter esperança de ver Deus, caminhavam para o inferno. Em suas anotações pessoais, Daniel Berg e Gunnar Vingren descrevem suas ricas experiências oriundas de uma vida de profunda oração” (As Disciplinas da Vida Cristã, CPAD, p.36).
Ao tomarmos conhecimento de como os antigos da fé perseveravam em oração e que tal prática é uma herança dos apóstolos, podemos concluir, citando John Bunyan, que “jamais seremos cristãos verdadeiros, se não formos pessoas de oração. O hábito da oração deve ser cultivado com perseverança, não duvidando que a oração seja atendida. O hábito da oração nos ensina a depender de Deus, deixando que Ele escolha, em sua liberdade soberana, o tempo, o lugar, o meio e o fim, na certeza de que tudo quanto Ele fizer sempre será o melhor” (O Pensamento da Reforma, p.54).

Fonte :CPAD  LBP   REVISTA DIGITAL .

A Importância das Ilustrações no Processode Aprendizagem da Criança e do Adolescente




Pastor Marcos Tuler

Pedagogo, Bacharel em Teologia, Pós-graduado em Docência Superior, Psicopedagogia, Membro  da Casa de Letras Emílio Conde, Membro  Correspondente da Academia Evangélica de Letras do Brasil, Professor universitário, escritor, conferencista, articulista. Autor de vários livros  publicados pela CPAD.

Blog: www.prmarcostuler.blogspot.com
E-mail: marcos.tuler@yahoo.com.br








A Importância das Ilustrações no Processode Aprendizagem da Criança e do Adolescente

Tanto nas escolas seculares como nas bíblicas, o verbalismo continua sendo o grande mal do ensino. A maioria dos professores da ED utiliza-se da preleção para ministrar suas aulas. Do início ao fim de cada trimestre, os alunos ouvem explanações, informações, comentários, explicações, conselhos, enunciados, definições, tudo transmitido oralmente por seus mestres. Montaigne, séculos atrás, colocando-se no lugar do aluno, denunciou esta dificuldade docente: “é um incessante vozear aos nossos ouvidos” (...) “como a despejar algo num funil e nossa tarefa se reduz à de repetir o que nos foi dito.”

Os professores devem mostrar aos alunos elementos relacionados às palavras a que se referem. O aluno precisa ter contato direto com a realidade em lugar de simplesmente ouvir o professor. Rubem Alves diz que quanto mais “separado da experiência for determinado conteúdo, mais complicadas serão as mediações verbais”. Segundo ele, o que é “imediatamente experimentado não precisa ser ensinado nem repetido para ser memorizado”.

Rousseau aconselha-nos evitar o verbalismo, principalmente nas aulas ministradas às crianças e aos jovens: “nada de discursos à criança que ela não possa entendê-los” (...) não tolero as explicações puramente verbais: os jovens não lhes prestam atenção e nada aprendem delas”.

Desde o maternal até os adultos há inúmeras oportunidades de basear e reforçar o que expomos ou explicamos através de recursos visuais. Dentre eles destacam-se as ilustrações. Há várias formas de ilustrações. As mais comuns são: gravuras, fotografias, slides, desenhos, pinturas, cópias de documentos, gráfi cos, mapas, organogramas, fluxogramas, plantas, maquetas, espécimes, objetos reais etc.

Esse tema é muito vasto. Para fins didáticos, falaremos apenas sobre a importância e as vantagens do uso das ilustrações de modo geral.

A Importância das Ilustrações para o Ensino
A ilustração é importante mesmo em uma conversa informal na qual narramos um fato, descrevemos uma pessoa, ou explicamos uma idéia. Se tivéssemos à mão desenhos, gravuras, fotografias, esquemas gráfi cos ou simplesmente uma folha de papel em que pudéssemos esboçar algo relativo ao assunto, ou escrever palavras referentes ao tema, por certo transmitiríamos melhor nossa mensagem e, nosso  interlocutor compreenderia melhor o que disséssemos.

A ilustração desperta o interesse, estimula a discussão, incita questões, informa, gera idéias, além de contribuir por outras formas para a aprendizagem em geral. É um modo de comunicação com atributos próprios. E tais atributos, devem ser cuidadosamente examinados pelo professor, pois, poderão ajudá-lo a compreender por que, em que e como usar a ilustração em sua prática docente.

Vantagens das Ilustrações
Tanto do ponto de vista prático quanto do psicológico, a ilustração apresenta numerosas vantagens para o professor e para o aluno. Por exemplo, a possibilidade de se obter ilustrações em grandes quantidades é uma ótima vantagem. Elas cobrem um campo infinito de temas. Praticamente, quase tudo que se vê pode ser reproduzido pictoricamente. Por outro lado, boas ilustrações chamam a atenção. Em suma, a ilustração comunica. Examinemos, pois, alguns fatores relativos à comunicação por meio de ilustrações.

A ilustração tem caráter universal
A habilidade de ler ilustrações varia de pessoa para pessoa. A interpretação é influenciada pela experiência que se tem com ilustrações e pela própria base social e cultural de quem as aprecia. Não obstante, uma determinada ilustração pode ser vista entendida e interpretada da mesma maneira por diferentes pessoas em diferentes lugares. Não há nada que se iguale à capacidade comunicadora da ilustração, a qual, até certo ponto, pode ultrapassar as barreiras impostas pela variedade de idiomas e culturas diversifi cadas. Este é um dos sentidos em que se pode considerar a gravura “linguagem universal”. Outro é a  universalidade do assunto que se pode apresentar em fotografias, desenhos, pinturas etc.
A maioria das ilustrações transmite impressões muito mais reais e concretas do que as palavras.

A ilustração é um recurso versátil
A ilustração ultrapassa o tempo e o espaço, trazendo cenas históricas e lugares distantes para dentro da sala de aula. A variedade de assuntos que se pode apresentar por meio de ilustrações é quase ilimitada. Por exemplo. Se a lição diz respeito à tentação de Jesus, e os alunos nunca viram um deserto, apresente a eles uma gravura de um deserto. Se a aula versa sobre a pesca maravilhosa, o professor poderá  mostrar a figura do mar e de um barco de pesca. Assim os alunos assimilarão melhor as lições, e as aulas tornar-se-ão mais interessantes. Entretanto, o mestre não pode descuidar-se, imaginando que as ilustrações significam tudo. Elas não são substitutas do estudo regular da Bíblia.

A ilustração é facilmente encontrada e de baixo custo
Elas se encontram à nossa volta, em toda parte, em livros, revistas jornais e em sites educativos. As numerosas fontes e o vasto número de ilustrações disponíveis gratuitamente, ou a custo muito reduzido, constituem indiscutivelmente uma vantagem de ordem prática para os professores que dispõem de poucos recursos para a compra de materiais de ensino.

É aconselhável, portanto, que os professores adquira o hábito de coletar de revistas, jornais velhos e dos bancos de imagens gratuitos na internet, todas as figuras que pareçam proveitosas para futuras aulas. Esta simples organização facilitará muito a localização delas quando o mestre necessitar de ilustrar histórias, lições ou confeccionar visuais.

A ilustração é apropriada para estudos individuais e em pequenos grupos
Muitos recursos visuais destinam-se principalmente para uso em grupos. A ilustração, entretanto, é ideal para uso individual ou em pequenos grupos. O estudante pode examiná-la por quanto tempo for necessário.

As ilustrações ativam a memória
Segundo pesquisas, os recursos visuais afetam significativamente o quanto nos lembramos das palestras ou aulas que assistimos. Recordamo-nos cerca de 70% de tudo que o professor fala, três horas após a aula. Entretanto, depois de três dias o que fi ca em nossa memória não passa de 10%. Quando o mestre, além expor a aula oralmente, nos mostra algum objeto ou figura relacionada à sua explanação, nossa lembrança, após três dias, já atinge a marca dos 20%. Mas, se o professor consegue combinar sua fala a uma variedade de auxílios visuais, nossa capacidade de lembrar o conteúdo da aula pode ultrapassar a faixa dos 65%.

CONCLUSÃO
À medida que aumenta a familiaridade com o uso de ilustrações na comunicação, compreende-se mais claramente que seu valor no ensino, principalmente o infanto-juvenil, depende de uma série de fatores inter-relacionados. Alguns desses fatores são inerentes à natureza do meio em si. Outros, igualmente importantes, como os objetivos do professor, os métodos que se pretendem usar, a experiência anterior do observador, são fatores externos que o educador pode controlar melhor. Esses dois tipos de fatores podem ajudar o mestre a decidir se deve ou não empregar ilustrações em uma determinada aula, quais as que deverá escolher e como usá-las.