Culto-10/08/2014

Leitura da palavra:


MARCOS 5


O endemoninhado gadareno

Mt.8:28-34  


1 Chegaram então ao outro lado do mar, à terra dos gadarenos.

2 E, logo que Jesus saíra do barco, lhe veio ao encontro, dos sepulcros, um homem com espírito imundo,

3 o qual tinha a sua morada nos sepulcros; e nem ainda com cadeias podia alguém prendê-lo;

4 porque, tendo sido muitas vezes preso com grilhões e cadeias, as cadeias foram por ele feitas em pedaços, e os grilhões em migalhas; e ninguém o podia domar;

5 e sempre, de dia e de noite, andava pelos sepulcros e pelos montes, gritando, e ferindo-se com pedras,

6 Vendo, pois, de longe a Jesus, correu e adorou-o;

7 e, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? conjuro-te por Deus que não me atormentes.

8 Pois Jesus lhe dizia: Sai desse homem, espírito imundo.

9 E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? Respondeu-lhe ele: Legião é o meu nome, porque somos muitos.
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Explanação

Sem nome, sem uma origem familiar definida, o endemoninhado gadareno é um exemplo claro da grande misericórdia de Deus, que promove libertação, restauração e salvação.
Assim como qualquer um de nós, supomos que o gadareno nasceu e cresceu numa família, em condições normais, onde na medida do possível recebeu o melhor de seus pais.
Por razões que desconhecemos, se já casado e com filhos ou não, em algum momento da sua vida, espíritos imundos invadiram, se apropriaram, subjugaram, dominaram, escravizaram, controlaram, aprisionaram a sua mente e o seu corpo, fazendo com que perdesse a capacidade, cognitiva, emotiva, sensitiva, perceptiva e psicomotora.
Aquele homem, debaixo do jugo de poderosas forças demoníacas, não conseguia viver mais em sociedade, visto o poder destrutivo e a grande agressividade com que aterrorizava seus familiares, parentes, amigos e a comunidade como um todo.
Como solução para o problema aparentemente insolúvel, tentaram lhe prender com grilhões e correntes de ferro, que por ele eram quebrados e despedaçados.
De calamidade em calamidade, de miséria em miséria, de desgraça em desgraça, o homem acabou por viver entre os sepulcros e nos montes, andando e clamando, de noite e de dia, sem destino, sem sentido, sem querer, sem saber, sem pensar, sem sentir, sem chorar, sem sorrir, sem viver. É verdade que não podemos espiritualizar todas as tragicidades da vida, mas, é verdade também, que não podemos apenas racionalizá-las. Aqui, temos um caso clássico de forças espirituais trabalhando para a plena destruição de um indivíduo.
O tempo, se pouco ou muito, se passou. Num certo final de tarde, numa região geograficamente oposta, na outra margem do Mar da Galiléia, Jesus, de forma súbita, manifesta aos seus discípulos o desejo de ir à terra do gerasenos (gadarenos). Após despedir a multidão, os discípulos o levaram ao barco, e partiram seguidos por outras embarcações.
Após enfrentar uma grande tempestade, vencida pelo poder da palavra daquele que criou os céus e a terra, controlador e dominador das forças da natureza, os navegantes alcançam o seu destino. Jesus chega na terra dos gerasenos (gadarenos), na região de Decápolis.
Após desembarcar, algo de surpreendente acontece. Dos sepulcros, ou das montanhas, sob o controle dos demônios, aquele corpo começa a caminhar em direção ao local onde Jesus estava. É preciso lembrar, que todas as intenções e ações do homem gadareno estavam à mercê daqueles espíritos imundos que o possuíam.
O mais espantoso ainda aconteceria. Jesus, no qual habita toda a plenitude de Deus, com o seu poder, de alguma forma, fez com que não apenas os demônios, através do corpo do gadareno fossem ao seu encontro, mas, diz a Bíblia, que ao avistar Jesus de longe, correu e o adorou. Sim, os demônios não tiveram alternativa alguma, a não ser, reconhecer a grandeza, o poder e a autoridade de Jesus, prostrando-se aos seus pés.
- Sai dele Espírito Imundo! Exclamou o Senhor, movido por compaixão. Mesmo impondo alguma resistência, os demônios, que se revelaram como “Legião”, visto que eram muitos, obedeceram a sua ordem.
Algo de magnífico aconteceu. Imediatamente, o gadareno retomou a consciência, a cognição, a emoção, os sentidos, a percepção, o controle psicomotor, o “perfeito” juízo. Sentiu o vento tocar-lhe a pele, o cheiro de mar e de terra. Contemplou o azul do céu, o verde das árvores, o colorido das flores. Foi vestido, sentou-se. Passou não apenas a perceber as coisas, mas, acima de tudo, a ter uma percepção de vida, um paradigma, uma cosmovisão, como jamais tivera. Passou a ver e a compreender o sentido de sua existência com as lentes do Espírito, e com a mente de Cristo. Surpreendeu-se com o olhar de ternura, com o semblante meigo, com os cuidados e com a atenção que lhe devotou um homem que jamais havia conhecido.
Jesus o amou. Movido por este amor, empreendeu esforços e sacrifício, indo ao encontro do gadareno, transformando radicalmente a sua realidade, o seu estado, intervindo em sua história, restaurando-lhe a dignidade, a respeitabilidade, a sociabilidade e a felicidade.
Não importa a sua atual condição. Não interessa o quanto você se encontra comprometido ou sob o poder de demônios. Jesus pode te libertar agora!
Se você deseja ser liberto, e crê no poder de Jesus, o Filho do Deus altíssimo, ore assim:
“Senhor Jesus, eu creio que tu és o Filhos de Deus. Viestes ao mundo para libertar as pessoas do poder do pecado, do Diabo e da morte. Eu te recebo agora, como Senhor e Salvador de minha vida. Amém!”

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II CORINTIOS 12

A visão celestial
O espinho na carne 

1 É necessário gloriar-me, embora não convenha; mas passarei a visões e revelações do Senhor.

2 Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo não sei, se fora do corpo não sei; Deus o sabe) foi arrebatado até o terceiro céu.

3 Sim, conheço o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei: Deus o sabe),

4 que foi arrebatado ao paraíso, e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir.

5 Desse tal me gloriarei, mas de mim mesmo não me gloriarei, senão nas minhas fraquezas.

6 Pois, se quiser gloriar-me, não serei insensato, porque direi a verdade;

7 E, para que me não exaltasse demais pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de que eu não me exalte demais;

8 acerca do qual três vezes roguei ao Senhor que o afastasse de mim;

9 e ele me disse: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Por isso, de boa vontade antes me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que repouse sobre mim o poder de Cristo.

10 Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco, então é que sou forte.

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 Pergunta: "O que foi o espinho na carne de Paulo?"

Resposta:
Várias explicações sobre a natureza do espinho na carne de Paulo já foram dadas. Elas variam de tentação incessante, doença intratável ou crônica (tais como problemas no olho, malária, enxaquecas e epilepsia) a problemas de linguagem. Ninguém pode dizer por certo o que era, mas provavelmente era uma aflição física.

O que sabemos sobre esse espinho na carne é mencionado por Paulo em 2 Coríntios 12:7: “E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte.” Primeiro, o propósito do espinho na carne era fazer com que Paulo permanecesse humilde. Qualquer pessoa que tivesse encontrado Jesus, falado diretamente e sido enviado pessoalmente por Ele (Atos 9:2-8) ficaria, em seu estado natural, orgulhoso da sua experiência incrível. Acrescente a isso o fato de que Paulo tinha sido guiado pelo Espírito Santo a escrever muito do Novo testamento, e é fácil ver como ele poderia ter se tornado orgulhoso e arrogante. Segundo, sabemos que a aflição veio de Satanás ou de um dos seus mensageiros. Assim como Deus permitiu que Satanás atormentasse a Jó (Jó 1:1-12), Deus permitiu que Satanás atormentasse Paulo para que Seu propósito e Sua vontade fossem executados.

É fácil compreender por que Paulo consideraria esse espinho como um atrapalho a um ministério mais efetivo e amplo (Gálatas 5:14-16) e por que ele pediu continuamente a Deus que o removesse de sua vida (2 Coríntios 12:8). No entanto, ele aprendeu dessa experiência a lição que permeia seus escritos: poder divino é melhor demonstrado quando no meio da fraqueza humana (2 Coríntios 4:7), para que apenas Deus receba o louvor e crédito (2 Coríntios 10:17). Ao invés de remover o problema, Deus deu a Paulo graça e força através da situação, e foi Ele quem declarou que Sua graça é “suficiente”.


Fonte: http://www.gotquestions.org/

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Louvores:

                                     Hino 25 da harpa


                                      Hino 77 da harpa


                                     Hino 108 da harpa



  Michelle Nascimento - Louve e Adore 


 Alice Maciel Diga ao Povo que Marche



  PERTO QUERO ESTAR - Toque no Altar


                      

 VOZ DA VERDADE-ESCUDO



SUELLEN LIMA BONANÇA NO DESERTO


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